A ARTE DO PÉ NA BUNDA

Quem nunca levou ou deu um pé na bunda que atire a primeira pedra. Eu já passei pelas duas situações 'ene' vezes na minha pacata vidinha, e com absoluta segurança afirmo:

Receber um ponta-pé no traseiro é uma das artes mais difíceis mas não a mais difícil delas, e não afirmo isso apenas pelo fato de ter uma bunda, digamos não muito "a lá" Carla Perez...

Dar um chute naquele que não mais te preenche, é uma tarefa bem mais simples, pode-se usar aquele velho papo idiota do: "você merece alguém melhor", "eu não sirvo prá você", "a culpa é minha, sinto muito" e blá blá blá blá blá. Afinal, foda-se! ele que se vire de como sair dessa numa boa, afinal você já vomitou elegantemente um: "Não te aguento mais, sai daquiiiiiiiii!". Os carinhos e os toques vc não mais quer. Ele que se vire com sua dor e sua ausência.

Agora, não perder o rebolado e a compostura quando o equilíbrio lhe é tirado de sopetão, com um chute de uma hora prá outra [ou não, afinal ele pode ter mandado sinais que você ignorou] exige muito treino e dedicação.Você respira fundo, olha prá ele de cima abaixo, sente-se muito mais poderosa, e com um ar blasé, apenas diz: _ Entendo, entendo! Ainda que o seu corpo suplique por aqueles carinhos e toques e que você vá tomar um porre e chorar horrores se sentindo uma completa imbecil.

Já quando você toma uma rasteira, a coisa também fica bem simples de ter um ponto final, afinal você não nasceu um saco de porradas e por mais que os ematomas estejam roxos de raiva e doendo na alma e, infelizmente [ou não] você não aprendeu a "arte do perdão" e os chifres estão ali, martelando na sua linda cabeça com cabelos tratados a xampú importado, mandar o cachorro ir comer a cadela longe dos seus olhos inchados e com óculos escuros que custaram os olhos da cara, torna-se uma tarefa até simples, apesar de gritada e doída!

Agora, o foda mesmo é quando o paspalho [ou não, a palhaça pode ser tu] consegue fazer com que as coisas se misturem de uma tal forma que não há lição aprendida da vida que te ajude.
O típico sujeito que não come nem sai de cima, que aparece de some como num passe de mágica, que parece que quer mais não quer ao mesmo tempo. Que você diz o quanto ele tem significado na sua pacata vidinha e ele apenas responde: _Entendo, entendo! Mas hein!? Será que sair dessa com elegância se resume em dar passos de marcha-ré em qualquer dicionário da conquista [leia-se, ser apenas sincera] e partir com um monte respostas em branco?


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post casadinho com o d4

cabulei semana passada, mas prometo tentar passar por aqui 1 x por semana =D

um beijo coletivo prá vcs!

3 Recados e afins.:

Andréia Andrade. disse...

acho que já indentifico o jeito "carol" de escrever, na metade já imaginava que era teu
e super assino embaixo.
pé na bunda é uma coisa sei lá, simples e complexa, o verdadeiro paradoxo. haha

Murdock disse...

Dizem que o lado bom é que até um pé na bunda joga a gente pra frente. Rasteira que é foda.

Feliz mesmo é a mulher do Saci...

Sempre Que Penso... disse...

Bom é que no final a gente pode dá rizada, dos litros de lagriams que derramamos "a tóa" !!

Gostei daki
Seguindo...